A potência da Psicologia Obstétrica na prática interdisciplinar:
uma análise crítica da realidade brasileira
 
 

Baixe esse vídeo:
(clique com o botão direito do mouse e selecione a opção "Salvar destino como...")
Parte 01 Parte 02



Data: 08 de Dezembro de 2018
Local: Hotel Pestana São Paulo

Selecione o vídeo através do botão playlist, conforme imagem abaixo:



Obstetrícia é uma palavra derivada do latim e tem sua origem no verbo "obstare", que significa "ficar ao lado". A Psicologia Obstétrica, definida por Fátima Bortoletti em 2010, portanto, se propõe a utilizar os recursos teóricos, técnicos e éticos da Psicologia para "estar ao lado" das pessoas durante o período reconhecido como Ciclo Gravídico Puerperal.

A Psicologia Obstétrica ainda é uma área em construção, sem delimitações claras. Visa refletir, pesquisar e intervir sobre aspectos psicológicos envolvidos em situações como: desejo ou não de ter filhos, gravidez compulsória, abortamento, maternidade real e idealizada, parentalidade, conjugalidade, parto, pós-parto, adoção, entre tantas outras experiências correlatas.

Psicólogas e psicólogos que atuam e estudam esta área tem lidado com temas transversais à obstetrícia, tais como: violência no parto, racismo, negligência, preconceito, entre outros, que merecem atenção e ação diante dos índices alarmantes e suas consequências psicológicas. Diante disso, o Conselho Regional de Psicologia - CRP 06, por meio da Comissão de Políticas Públicas, se propôs a reunir psicólogas(os) para discutir e planejar ações relacionadas ao tema.

Mesa de Abertura

Beatriz Borges Brambilla - Conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP 06.

Miria Benincasa - Psicóloga e Professora Doutora e orientadora de Mestrado e Doutorado em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo e de Psicossomática da Universidade Ibirapuera. Desenvolve pesquisas em intervenções em Psicologia Obstétrica e Primeiríssima Infância.

Paula Machado - Defensora pública do estado de São Paulo e coordenadora do Núcleo especializado de proteção e defesa dos direitos das mulheres.

Palestras Mesa 1 - "As Mulheres e as Maternidades: uma história de violência e privilégios"

Fernanda Lopes

Anna Carol Cabral

Mediadora
Letícia da Silva Moura - Letícia da Silva Moura, psicóloga no Ambulatório de Atendimento às Doenças Transmissíveis de Cubatão, mestranda em Ciências da Saúde Unifesp Baixada Santista, colaboradora e membro do Núcleo de Psicologia e Relações Etnicorraciais do CRP SP e Baixada Santista, atua no atendimento às mulheres vítimas de violência sexual, pesquisadora da temática racismo e saúde mental da população negra.

Intervalo

Mesa 2 - "Leituras críticas da maternidade"

Irene Rocha Kalil - é jornalista e doutora em Informação e Comunicação em Saúde (Icict/Fiocruz), realizando pesquisas acerca dos discursos sobre amamentação e maternidade numa perspectiva de gênero. Atua como coordenadora de comunicação do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Valeska Maria Zanello de Loyola - Possui graduação em Filosofia pela Universidade de Brasília (2005), graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1997), e doutorado em Psicologia pela Universidade de Brasília (2005) com período sanduíche de um ano na Université Catholique de Louvain (Bélgica). Professora adjunta 3 do departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília, orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PPG-PSICC).

Mediadora:
Adriana Navarro

Intervenção artística

Mesa 3 - Atuação critica da violência obstétrica

Alessandra da Rocha Arrais - Possui Graduação, Mestrado e Doutorado e Pós-doutrado pela Universidade de Brasília (UnB) no Programa de Psicologia Clínica e Cultura. Psicóloga Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Docente permanente e orientadora do Programa de Mestrado Profissional em Ciências da Saúde da Escola Superior em Ciências da Saúde (ESCS) da FEPECS/ SES-DF. Pesquisadora da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF).

Ariane Goim Rios - Mestre em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP ( 2017). Pós graduada em Dependência Química (UNIFESP, 2012) e Psicoterapia Analítica de Grupo (SPAG, 2010). Graduação em Psicologia pela Universidade São Francisco (2006). Atualmente é Diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Unidade de Gestão e Assistência Social da Prefeitura de Jundiaí, com direção de serviços para pessoas em situação de rua; mulheres vítimas de violência doméstica; famílias em situação de violência. Presidente do COMAD (Conselho Municipal Antidrogas) de Jundiaí (2018-2020). Trabalhou por sete anos como psicóloga da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, onde atuou na área da infância e juventude; criminal e família. Foi articuladora da Comissão Flores de Lótus (rede intersetorial de mulheres gestantes usuárias de álcool e outras drogas e/ou em situação de rua). Tem experiência na área da Psicologia Jurídica, Clínica e Social.

Mediadora:
Isabel Bernardes

Considerações Finais e Encerramento