Data: 24/11/2018
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP SP

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Evento Preparatório ao 10º COREP SP

O CRP SP convida a todas e todos à reflexão sobre as formas de regulação e desregulamentação das relações de trabalho e as formas de produção de subjetividade.

Reconhecemos que a conjuntura produz um desgaste mental imposto aos (às) trabalhadores (as) alcançado um grande contingente de pessoas, configurando um problema complexo e multifacetado.

As recentes contra-reformas neoliberais sofridas pela classe trabalhadora (reforma trabalhista, terceirização ampla, geral e irrestrita etc), temos novos padrões de desgaste para enfrentar, bem como novas resistências para construir.

Vamos afirmar que nossa luta cria ao não naturalizarmos as precarizações e violências vividas pelas trabalhadoras e trabalhadores.

Beatriz Borges Brambilla - Conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP 06.

Renata Paparelli - Psicóloga, doutora em psicologia social e do trabalho (IPUSP), especialista em saúde do trabalhador (CEREST-SP), docente do curso de psicologia da PUCSP (área de saúde mental relacionada ao trabalho), coordenadora da clínica do trabalho (PUCSP), perita judicial e psicoterapeuta.

Mesa 1: Desregulamentação do Trabalho no Brasil.

As formas tradicionais de trabalho no Brasil.
Ana Yara Dania Paulino Lopes - Cientista social, professora universitária, doutoranda na FSP/USP. Trabalhou no DIEESE por mais de 20 anos, nas áreas de Saúde do Trabalhador, Educação Sindical, Pesquisa e Trabalho Decente. Participa do Conselho Deliberativo do Instituto do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO).

Direitos Trabalhistas no Brasil.
Tainã Gois - Advogada e pesquisadora, mestranda pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, membra do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital - GPTC, co-fundadora da Rede Feminista de Juristas - DeFEMde.

José Dari Krein - Pesquisador do CESIT (Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho), Professor do Instituto de Economia da Unicamp, membro da direção da ABET (Associação Brasileira de Estudos do Trabalho) e da coordenação da REMIR (Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista).

Mediação: Renata Paparelli

Mesa 2: Desgaste Metal no Trabalho Precarizado.

Saúde da/o Trabalhador/a na Precarização.
Marcia Hespanhol Bernardo - Possui graduação em Psicologia, especialização em Saúde Pública, mestrado e doutorado em Psicologia Social e do Trabalho, todos pela Universidade de São Paulo. Foi professora do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas de 2009 a 2018 e, anteriormente, trabalhou por mais de 20 anos como psicóloga na área de Saúde do Trabalhador no SUS em São Paulo e em Campinas. Na sua atividade de pesquisa, utiliza o enfoque da Psicologia Social para compreender a configuração do trabalho na atualidade e suas consequências para a vida e a saúde dos trabalhadores.

Saúde da/o Servidor/a Pública diante do desmonte das Políticas Públicas.
Carolina de Moura Grando - Psicóloga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestre em Trabalho, Saúde e Ambiente pela FUNDACENTRO e com aperfeiçoamento em Saúde Mental Relacionada ao Trabalho pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atua como psicóloga do trabalho na Secretaria de Políticas em Saúde do Trabalhador do SINDSEP-SP.

Renata Paparelli - Psicóloga, doutora em psicologia social e do trabalho (IPUSP), especialista em saúde do trabalhador (CEREST-SP), docente do curso de psicologia da PUCSP (área de saúde mental relacionada ao trabalho), coordenadora da clínica do trabalho (PUCSP), perita judicial e psicoterapeuta.

Mediação:
Renata Paparelli

Mesa 3: Trabalho Subalternizado e Subjetividade.

Trabalho e Imigração
Patricia Villen Meirelles Alves - Socióloga, com Doutorado e Pós-Doutorado no Departamento de Sociologia (Unicamp). Faz pesquisas sobre as migrações internacionais no Brasil contemporâneo e o trabalho imigrante. Publicou o livro (In)visíveis globais: imigração e trabalho no Brasil, São Paulo, Alameda, 2018.

Trabalho doméstico
Débora Laís Silva de Oliveira - Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia (2014) nas linhas de atuação em Psicologia Escolar e Psicologia Social e do Trabalho. Atualmente, Mestra em Psicologia Social na PUC-SP com pesquisa em Identidade e Trabalho doméstico. É integrante do Núcleo de Pesquisa em Identidade-Metamorfose (NEPIM). Com interesses predominantes nas áreas de Psicologia Escolar atrelada a novas tecnologias; Psicologia Social e enfrentamento da violência no espaço escolar; Psicologia do Trabalho e os desafios do profissional.

Trabalho e transexualidade.
Amara Moira - Travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora do livro autobiográfico "E se eu fosse puta" (hoo editora, 2016)

Odair Furtado - Possui doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998). Atualmente é professor associado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, trabalhando no Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Social (PSO) e na graduação do curso de psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde. É filiado ao Departamento de Psicologia Social desde 1983. Coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trabalho e Ação Social (NUTAS) do PSO e líder do grupo de pesquisa CNPq Trabalho e Ação Social. Atua na área de Psicologia Social (Psicologia sócio-histórica), com ênfase em Processos Grupais; Compromisso Social; Dimensões Subjetivas da Realidade e Produção de Sentido, atuando principalmente nos seguintes temas: Relações de Trabalho e subjetividade, emprego/desemprego, formação/qualificação.

Mesa 4: Enfrentar a precarização: Um dever ético-político.

Política Nacional de Saúde da/o trabalhador/a em tempos de precarização.
Maria Maeno Settimi - Médica, pesquisadora da Fundacentro. Coordenadora do Programa Organização, Gestão do Trabalho e Adoecimento da Fundacentro. Participou de comissões interministeriais normativas referentes a Lesões por Esforços Repetitivos, Políticas de Saúde do Trabalhador, Prevenção de Incapacidade e Reabilitação Profissional, Previdência Social. De 1987 a 2006 foi médica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, tendo integrado a equipe do Programa de Saúde dos Trabalhadores da Zona Norte de São Paulo, que originou o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo, do qual foi coordenadora por 16 anos. Possui graduação em Faculdade de Medicina pela Universidade de São Paulo (1982), mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2018).

O compromisso do sindicato das psicólogas no enfrentamento à precalização.
Fernanda Lou Sans Magano - Presidente do Sinpsi-sp - Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo. Vice-presidente da Fenapsi - Federação Nacional de Psicologia. Trabalhadora na área da saúde do sistema prisional paulista. Docente dos cursos de formação da Escola de Administração Penitenciária.

Mediação:
Winnie Nascimento dos Santos - Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialista em Gestão de Pessoas e Negócios pela Universidade da Cidade de Nova Iorque - Baruch College, com aprimoramento em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente Mestranda em Psicologia Social no Núcleo de Trabalho e Ação Social da Pontifícia Universidade Católica, pesquisando questões de trabalho, gênero e raça.