1ª Mostra de Práticas em Psicologia na Interface com a Justiça
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Datas:
19 de outubro de 2018 20 de outubro de 2018 Local: Auditório da Universidade São Judas Tadeu Selecione o vídeo através do botão playlist, conforme imagem abaixo: ![]() Estamos num momento histórico de retrocessos e ameaças ao Estado democrático de direitos, marcado pela redução de políticas públicas e pelo aumento da criminalização da pobreza, do conservadorismo e do autoritarismo. Assim, torna-se fundamental os profissionais de Psicologia se posicionarem. Com condições de vida cada vez precárias, tem se tornado comum a judicialização das questões sociais, na busca pelo acesso aos direitos básicos. É fundamental que as profissionais da Psicologia compreendam essa conjuntura e assumam o compromisso social que uma profissão garantidora de direitos humanos exige, partindo de uma análise crítica do funcionamento societário e do sistema de Justiça. Sabemos que a prática da Psicologia pode contribuir para cronificar estas questões e para a reificação das emoções; suas intervenções igualmente podem caminhar em direção oposta: levar a reposicionamentos, a questionamentos, apresentar alternativas às lógicas binares vítima-algoz, culpado-inocente, almejar a ampliação da autonomia dos atores envolvidos, contribuir para transformar a natureza do conflito, em especial junto às instituições sociojuridicas. O CRP-SP a partir do Núcleo Justiça (NJ) busca refletir e construir parâmetros para um grande número de psicólogas e psicólogos que atuam em instituições diversas ou mesmo em consultórios particulares e que são chamados a dialogar com o sistema de Justiça brasileiro. É histórica a interface da Psicologia com o sistema de Justiça e a atuação nesta interface tem se tornado cada vez mais ampla, por meio de práticas junto ao Sistema Prisional, Defensoria Pública, o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Segurança Pública, SUAS, Sistema Socioeducativo, SUS e outros, muitas vezes de forma bastante isolada. Consideramos que é por meio do diálogo constante que podemos aprimorar e qualificar nossa atuação. Assim, para conhecermos as diversas práticas contemporâneas de psicólogas e psicólogos na interface com a justiça e refletirmos sobre o panorama histórico da Psicologia nessa interface, convidamos a todas as psicólogas e psicólogos a apresentarem seus fazeres científicos e profissionais na 1.ª Mostra de Práticas em Psicologia na Interface com a Justiça, como um espaço para construir uma Psicologia para todos e todas, em todos os lugares. 19/10/2018 (Sexta-feira) Larissa Ornelas - Conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP 06. Ana Hachich - Coordenadora do Núcleo de Justiça do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP 06. Como a Psicologia pode contribuir com a Justiça e como se manter uma ciência autônoma nessa interface? Esther Arantes - Psicóloga, Mestre e Doutora em Educação, Professora do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ e professora aposentada do Departamento de Psicologia da PUC-Rio, em 2018. Desenvolve estudos e pesquisas na temática dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Psicologia e Justiça: construção de outros processos Pedro Paulo Gastalho de Bicalho - Psicólogo, especialista em Psicologia Jurídica, mestre e doutor em Psicologia. Professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia e ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Direitos Humanos. Atualmente é membro da diretoria executiva do Conselho Federal de Psicologia e da Comissão Permanente dos Direitos da População em Situação de Privação de Liberdade do Conselho Nacional dos Direitos Humanos. 20/10/2018 (Sábado) Reflexões sobre as Práticas em Psicologia na Interface com a Justiça Isabel da Silva Kahn Marin - Psicóloga. Psicanalista, Doutora em Psicologia Clínica - PUC/SP. Professora, pesquisadora e supervisora clínica/institucional do Curso de Psicologia da FACHS da PUCSP nas áreas da infância, juventude e família. Supervisora clínica e institucional de profissionais envolvidos em programas de atenção à saúde, educação, assistência e justiça. Autora dos livros Febem, família e identidade. O lugar do outro - Ed. Escuta: S.Paulo, 2010 (terceira edição revisada e atualizada) e Violências, Ed. Escuta: S.Paulo, 2002; Autora e co-organizadora, com Regina O. de Aragão, do livro "Do que fala o corpo do bebê", S. Paulo: Escuta, 2013. Autora de numerosos artigos em livros e revistas especializadas. |
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